terça-feira, 25 de agosto de 2009

Ranking da viagem SP-BA

Total de km rodados: 6.300 km

Nomes de cidades/povoados mais curiosos:

- Cabeça de Vaca (BA)
- Rafael Jambeiro (BA)
- Povoado do Km 100 (BA)
- Epaminondas Otoni (MG)
- Formiga (MG)

Vale a pena voltar em Itacaré.

Não vale a pena voltar em Ilhéus.

A melhor praia em conforto/mordomia: as de Trancoso.

A praia com o melhor visual:
Pra mim (Aline), é a Prainha em Itacaré (BA);










Pra Milena é Tororão em Prado (BA);










Pro Alex é Jeribucaçu em Itacaré (BA).












O melhor visual da Chapada da Diamantina:
De cima do morro do Pai Inácio.










A melhor estadia:
Pousada Quarto Crescente em Trancoso (BA).

A melhor comida:
Recanto das Artes e Espaço Brasil (Itacaré - BA)

Preços de estadia (por pessoa, por dia, em apto triplo - Ago/09): A mais barata: R$ 26,50 - Lençóis / Chapada da Diamantina (BA)
A mais cara: R$ 50,00 - Morro de São Paulo (BA)

Água de côco:
A mais barata: de graça na Praia Piracanga (BA)
A mais cara: R$ 4,00 - na Praia Rio Verde em Trancoso (BA)

Total de combustível gasto: R$ 1.200,00
Gasolina mais barata: R$ 2,35 em São Paulo - SP
Gasolina mais cara: R$ 2,91 em Trancoso - BA

Pior roubada:
Pedir um suco de frutas na barraca do Joe (Morro de São Paulo - BA) sem perguntar o preço. Um copo de 400 ml custou R$ 10,00!

O que é que a Bahia tem:
Lugares lindos e muito sossego.

Obrigada pela companhia e até a próxima!

Mapa da viagem e estradas - SP-BA

As cidades marcadas no mapa foram as cidades nas quais ficamos hospedados. Abaixo as estradas que utilizamos:

São Paulo (SP) - Guarapari (ES)
BR 116 (Dutra) + BR 101 + Rod. Jones dos Santos Neves

Guarapari (ES) - Teixeira de Freitas (BA)
BR 101

Teixeira de Freitas - Trancoso (BA)
BR 101 + BR 367 + Est. Trancoso Ajuda

Trancoso - Porto Seguro (BA)
Est. Trancoso Ajuda + BR 367

Porto Seguro - Itacaré (BA)
BR 367 + BR 101 + BR 263 + vicinal

Itacaré - Morro de São Paulo (BA)
Vicinal + BR 263 + BR 101 + BA 001 até Valença + Lancha para Morro de SP

Morro de São Paulo - Salvador (BA)
Lancha para Valença + BA 001 até Itaparica + Ferryboat para Salvador

Salvador - Lençóis/Chapada da Diamantina (BA)
BR 324 + BR 116 + BR 242 + vicinal

Lençóis - Itacaré (BA)
Vicinal + BR 242 + BR 116 + BA de Jequié a Ubaitaba + estrada de terra até Itacaré

Itacaré (BA) - Governador Valadares (MG)
Vicinal + BR 263 até Itabuna + BR 101 até trevo posto Abrolhos + MG 418 + BR 116

Governador Valadares (MG) - São Paulo (SP)
BR 381 (Fernão Dias)

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Carne de bode e a volta para São Paulo

Sabe o que eu descobri? Que eu comi carne de bode sem saber!!! Pois é. No caminho da Bahia até Minas paramos para almoçar na estrada. Como faz falta um posto Graal no nordeste! Paramos num restaurante-lanchonete e pedimos um lanche. O rapaz disse que era pão com carne, só não falou que era carne de bode. Estranhei o gosto e a carne estava meio dura, mas comemos mesmo assim. No dia seguinte o Alex me contou que aquilo era carne de bode! Ergh!

Enfim, superado o episódio do "bode-burguer", saímos de Governador Valadares e paramos em Belo Horizonte para almoçar em família. Ufa! Nada como uma comida de tia depois de três semanas longe de casa.

De Belo Horizonte até São Paulo são aproximadamente 600 km, mas a viagem ficou mais longa pois um acidente com caminhão e carro na Fernão Dias interditou as duas faixas por duas horas! Chegamos em casa quase meia noite, nosso lar doce lar.

sábado, 22 de agosto de 2009

Itacaré - Governador Valadares


Deixamos Itacaré do mesmo jeito que chegamos da primeira vez - debaixo de chuva. E a chuva nos acompanhou na estrada durante quase todo o percurso. Parecia até um consolo pelo fim da viagem e por estarmos deixando para trás um pedaço do Brasil onde é sempre verão. Já rodamos mais de 5.000 km nessa viagem e vimos que o Brasil é grande, bonito, muito rico e muito pobre. As diferenças são gritantes!

Paramos para dormir em Governador Valadares - MG. Amanhã continuamos nossa viagem até São Paulo com uma parada para almoço na casa da Tia Vera em BH.
O ranking da viagem já está pronto, mas não vou postar hoje, assim vocês ficam com a gente mais um tempinho! (rs)

Mirante Hotel
BR 116 - km 415
Governador Valadares - MG

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Último dia em Itacaré

Começamos o dia indo à Prainha com nossos amigos - aquela praia é linda e o dia foi quente - ainda bem que tem um monte de coqueiros para fazer sombra.

Depois fomos à Cachoeira do Tijuípe, ela fica na estrada em direção à Ilhéus, depois da praia de Itacarezinho. Paga-se R$ 10,00 por pessoa para entrar na propriedade que possui um bar-restaurante.
A Cachoeira do Tijuípe é grande e barulhenta, e a água estava uma delícia.

Tem também a Cachoeirinha, mas lá não se pode nadar.

Terminamos o dia almoçando na praia Tiririca. O quiosque Mahalo oferece conforto e lanches caprichados a beira mar.
Amanhã nos despedimos de Itacaré e começamos a descer para São Paulo. Logo mais vou publicar um ranking dessa viagem.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Praia Piracanga e a Ilha do Juliano

Hoje fizemos um passeio de nativo em Itacaré. O Juliano que trabalha na pousada da Paz estava doido pra ir até Piracanga, uma praia quase deserta que fica na península de Maraú. Como hoje era folga dele, ele nos convidou pra irmos juntos e aceitamos.

Para chegar até Piracanga é preciso atravessar de balsa ou canoa, e chegando na península, andar a pé pela praia por 1 hora e meia. É uma boa caminhada, são cerca de 6 km pela areia. Mas todo esforço sempre tem uma recompensa. Em Piracanga o mar e o rio estão paralelos, com uma faixa de areia no meio. Tem um visual lindo! Apesar de ter as duas opções, dispensamos o mar e curtimos uma praia de rio.
A travessia de canoa.

A caminhada.

Repare bem: do lado direito tem o mar, do lado esquerdo o Rio Piracanga.

Depois do rio tem uma ilha, que a gente batizou como Ilha do Juliano. Ele costumava acampar com os amigos dele nessa praia. Lá o Juliano pegou uma meia dúzia de côco pra gente matar a sede. Me senti na ilha de Lost! (rs)

O Rio Piracanga e a Ilha do Juliano ao fundo.

Juliano providenciando as águas-de-côco.

Na volta caminhamos por duas horas até chegar na travessia para Itacaré. Como a maré estava cheia, quase não tinha faixa de areia pra caminhar e a areia estava fofa.

Atravessamos novamente de canoa apreciando o pôr-do-sol - um presente de Deus para fechar nosso dia em Itacaré com chave de ouro.


quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Operação descida

Começou a operação descida. Subimos de carro pelo litoral de São Paulo até a Bahia, demos um pulinho até a Chapada da Diamantina, mas agora precisamos voltar pra casa. É hora de encher o tanque do carro e por o pé na estrada de novo.

Posto de gasolina em Lençóis.

Para que o fim das férias não seja repentino, ao invés de voltar da Chapada direto para São Paulo, vamos fazer uma "escala" em Itacaré. Nossos amigos (Dani e Rogão) também estão lá e amanhã um outro casal que conhecemos na Chapada (Romão e Marta) vão pra Itacaré também.

Resolvemos "cortar" caminho por uma estrada de terra que liga Ubaitaba a Itacaré ao invés de descer até Ilhéus para depois subir de novo. Só não sabíamos que a estrada de terra tinha 45 km! Gastamos o mesmo tempo do que se tivéssemos ido pelo asfalto (via Ilhéus), mas pelo menos conhecemos outra estrada que também tem um visual bonito.


Dez horas depois, aqui estamos, em Itacaré, para curtir mais alguns dias de praia. O pessoal da Pousada da Paz nos recebeu muito bem. Estamos em casa!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Chapada da Diamantina

Sabe o que acontece com quem faz os passeios sem um guia local? Pega a trilha errada e anda por duas horas sem ver nada e sem saber exatamente onde está. Pois é, andamos pra burro hoje, e no caminho errado! Queríamos pegar mais leve pois ontem o dia foi intenso, acabamos nos cansando mais. Mas tudo bem, faz parte da viagem.
As duas horas de trilha errada pelo menos renderam uma foto - Lençóis vista de cima.

Depois pegamos a trilha certa e fomos conhecer os atrativos que estão dentro da cidade de Lençóis. Aliás, eu não falei sobre Lençóis antes. A cidade é pequenina, era uma vila que foi promovida a cidade em 1856. O comércio é bem restrito, supre as necessidades básicas. Sabe aquela história de restaurante que fecha pro almoço? É mais ou menos assim.

Agência bancária, só do Banco do Brasil. O correio é correspondente postal do Bradesco. Se precisar de algum outro banco ou mesmo um caixa 24 horas, tem que ir até Feira de Santana, a 266 km de Lençóis.

Mas voltando aos atrativos naturais, é possível deixar o carro próximo ao hotel Portal de Lençóis onde começa a trilha que permeia o Rio Lençóis.

Serrano
O primeiro atrativo da trilha é o Serrano, uma queda d'água que se divide em vários caldeirões de hidromassagem natural. O visual é interessante, alguns caldeirões são fundos e outros mais rasos.
Salão de areias coloridas
Mais adiante é preciso entrar num pequeno labirinto de pedras para chegar ao Salão de areias coloridas. Essas pedras são raspadas para extração da matéria-prima do artesanato local.
Cachoeirinha
Mais adiante tem a Cachoeirinha. Ela é pequena mesmo, como o nome diz. Na sua base tem um poço raso pra quem quer relaxar numa água um pouco menos fria do que a da cachoeira.
Nesse roteiro ainda tinha Poço Halley e Cachoeira Primavera, mas já estávamos muito cansados para continuar.

No final do dia o prometido pôr-do-sol de cima do Morro do Pai Inácio. Visual lindo, várias pessoas sobem e levam até cadeiras para assistir ao espetáculo.

As férias já estão no fim, então decidimos voltar e ficar mais um pouco em Itacaré, a nº 1 no ranking dessa viagem. Partiremos da Chapada amanhã, mas podemos dizer com certeza: valeu a pena!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Chapada da Diamantina

A Chapada da Diamantina é um oásis no meio do sertão baiano. É uma região grande com diversos atrativos naturais como cachoeiras, poços, grutas, cavernas, morros, rios entre outros. Vamos conhecer apenas o básico nos três dias que passaremos aqui.
Geralmente os passeios são feitos com guias locais. Em Lençóis tem diversas agências que promovem esses passeios, incluindo a Venturas & Aventuras, onde nossa amiga Aline trabalha.
Morro do Pai Inácio
Decidimos explorar alguns pontos turísticos por conta própria. É mais difícil pois alguns deles não têm sinalização. É o caso do Morro do Pai Inácio, principal símbolo da Chapada da Diamantina. É possível vê-lo da estrada, subir de carro até certo ponto e depois continuar a pé por mais 400 m. Apesar da subida íngrime, a trilha é fácil e o visual lá em cima é de tirar o fôlego - vista de 360º de toda a Chapada da Diamantina. Lindo demais!
Nenhuma foto NUNCA vai transmitir a sensação e o sentimento de estar ali no topo, mas eu vou colocar algumas fotos no blog mesmo assim. Dica: é bom levar um agasalho pois venta muito! Dizem que o pôr-do-sol visto de cima do morro é bonito. Se der tempo vamos tentar ver o pôr-do-sol de lá amanhã.
Pratinha
Depois fomos à Pratinha, uma gruta onde o rio submerso Pratinha aparece na superfície. Por causa da presença de calcário e magnésio no fundo da gruta, as águas se tornam cristalinas. A visibilidade é de 60 m e a temperatura da água é de 24ºC o ano todo.
Poucos metros depois o rio forma uma "lagoa" onde é possível mergulhar ou saltar da tirolesa.
Na Pratinha tem um restaurante que serve comida a kilo (como dizem por aqui).

O acesso à fazenda da Pratinha é feito de carro e é cobrada uma taxa de R$ 10,00 por pessoa (preço de agosto/09).

Gruta Azul
A poucos metros da Pratinha tem a Gruta Azul. Em um determinado período do dia (mais ou menos entre 14:30 e 15:30h) a luz do sol penetra pela abertura da gruta e incide sobre a água criando um efeito lindo. A água é tão cristalina que parece que os peixes estão voando ao invés de nadando.
Torrinha
Depois da gruta fomos para a Torrinha, a caverna mais completa da América do Sul. Essa caverna foi descoberta pelo bisavô do Sr. Eduardo, hoje zelador da caverna. O Capitão José do Fulô, como era chamado, descobriu os primeiros 600 m da caverna em 1850. Em 1992 uma francesa descobriu uma fenda na caverna que dava acesso a outros salões. Hoje a caverna tem 14 km no total mas ainda há muito a ser descoberto.
A visita à caverna é guiada e o roteiro de aproximadamente 4 km (ida e volta) é feito em duas horas e meia. Você pode se perguntar qual é a graça de passar esse tempo todo dentro de uma caverna. Mais uma vez as fotos não conseguem traduzir as sensações. Só fazendo o passeio é possível saber o quanto é especial!

A Torrinha tem formações rochosas raras, além das tradicionais estalactites e estalagmites. Possui quatro salões - o Salão Branco tem 100 m x 200 m de área. Os maiores vãos são de 20 m de altura e os menores são de apenas 80 cm. Em alguns trechos é preciso passar agachado, mas todo o esforço vale a pena.
Foto do teto da caverna onde o movimento da água formou a imagem de um rosto. Dizem que parece Jesus Cristo ou Bob Marley.

Num determinado momento os guias apagaram os lampiões para "vermos" o breu total da caverna. Impressionante.
O roteiro 2 e 3 (que foram os que fizemos) custou R$ 18,00 por pessoa (preço de agosto/09). O roteiro 1 é o que leva aos 600 m iniciais da caverna, mas esse roteiro está suspenso por um tempo.
Amanhã tem mais! Apesar das nossas férias estarem caminhando para o fim tenho a sensação de que aqui na Chapada começamos uma outra viagem.