domingo, 22 de novembro de 2009

Visita ao Mercado Municipal em São Paulo


Aproveitamos o sábado pós-feriado Consciência Negra e fomos almoçar no Mercado Municipal de São Paulo. A cidade estava vazia mas o Mercadão estava cheio.



Ele foi inaugurado em 1933 mas só a partir de 2004 passou a ser ponto turístimo e gastronômico de São Paulo. O mega sanduíche de mortadela, o pastel e o bolinho de bacalhau são os quitutes mais vendidos nos restaurantes de lá.

Depois de almoçar no 2o. pavimento demos uma volta pelos 291 boxes do térreo. A variedade de cores e sabores encanta os olhos e o paladar. Frutas, frios, especiarias, temperos, açougue, rotisseria e doces, tudo da melhor qualidade, para todos os gostos e bolsos.



Fruta Pitaya: R$ 80,00/kilo





Mercado Municipal Paulistano
http://www.mercadomunicipal.com.br/
Rua da Cantareira, 306 - Parque Dom Pedro II - São Paulo - SP


segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Vôo de peru em Boituva

Passamos o domingo numa chácara em Boituva e aproveitamos para conhecer o Centro Nacional de Paraquedismo.


Não juntei coragem suficiente para saltar de pára-quedas, mas quis conhecer de perto essa aventura. Eu, a Milena e o Roberto voamos como "peru". O "peru" acompanha todo o vôo ao lado do piloto, sentado ao lado dele ou lá atrás junto com os paraquedistas.



Foram 16 pessoas no avião contando com o piloto. No total são 8 minutos de vôo. Ele vai subindo devagar até atingir 12.000 pés (aproximadamente 4 km). Dá pra apreciar a paisagem da região, que é bem bonita.



Quando chega lá em cima, desliga o motor, abre a porta e os doidos começam a saltar, em dupla ou sozinhos. Quando o dia está nublado a sensação que se tem é a de saltar sobre um colchão de nuvens.




Depois que todos saltam, o avião desce de bico muito rápido, com a porta aberta (não tem mais ninguém pra fechar!). Os "perus" que vão lá trás são presos apenas por uma perna! Se já é emocionante subir e descer de avião, imagine saltar de pára-quedas!



Quem sabe da próxima vez vou de "águia", afinal, "peru" não voa.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Ranking da viagem SP-BA

Total de km rodados: 6.300 km

Nomes de cidades/povoados mais curiosos:

- Cabeça de Vaca (BA)
- Rafael Jambeiro (BA)
- Povoado do Km 100 (BA)
- Epaminondas Otoni (MG)
- Formiga (MG)

Vale a pena voltar em Itacaré.

Não vale a pena voltar em Ilhéus.

A melhor praia em conforto/mordomia: as de Trancoso.

A praia com o melhor visual:
Pra mim (Aline), é a Prainha em Itacaré (BA);










Pra Milena é Tororão em Prado (BA);










Pro Alex é Jeribucaçu em Itacaré (BA).












O melhor visual da Chapada da Diamantina:
De cima do morro do Pai Inácio.










A melhor estadia:
Pousada Quarto Crescente em Trancoso (BA).

A melhor comida:
Recanto das Artes e Espaço Brasil (Itacaré - BA)

Preços de estadia (por pessoa, por dia, em apto triplo - Ago/09): A mais barata: R$ 26,50 - Lençóis / Chapada da Diamantina (BA)
A mais cara: R$ 50,00 - Morro de São Paulo (BA)

Água de côco:
A mais barata: de graça na Praia Piracanga (BA)
A mais cara: R$ 4,00 - na Praia Rio Verde em Trancoso (BA)

Total de combustível gasto: R$ 1.200,00
Gasolina mais barata: R$ 2,35 em São Paulo - SP
Gasolina mais cara: R$ 2,91 em Trancoso - BA

Pior roubada:
Pedir um suco de frutas na barraca do Joe (Morro de São Paulo - BA) sem perguntar o preço. Um copo de 400 ml custou R$ 10,00!

O que é que a Bahia tem:
Lugares lindos e muito sossego.

Obrigada pela companhia e até a próxima!

Mapa da viagem e estradas - SP-BA

As cidades marcadas no mapa foram as cidades nas quais ficamos hospedados. Abaixo as estradas que utilizamos:

São Paulo (SP) - Guarapari (ES)
BR 116 (Dutra) + BR 101 + Rod. Jones dos Santos Neves

Guarapari (ES) - Teixeira de Freitas (BA)
BR 101

Teixeira de Freitas - Trancoso (BA)
BR 101 + BR 367 + Est. Trancoso Ajuda

Trancoso - Porto Seguro (BA)
Est. Trancoso Ajuda + BR 367

Porto Seguro - Itacaré (BA)
BR 367 + BR 101 + BR 263 + vicinal

Itacaré - Morro de São Paulo (BA)
Vicinal + BR 263 + BR 101 + BA 001 até Valença + Lancha para Morro de SP

Morro de São Paulo - Salvador (BA)
Lancha para Valença + BA 001 até Itaparica + Ferryboat para Salvador

Salvador - Lençóis/Chapada da Diamantina (BA)
BR 324 + BR 116 + BR 242 + vicinal

Lençóis - Itacaré (BA)
Vicinal + BR 242 + BR 116 + BA de Jequié a Ubaitaba + estrada de terra até Itacaré

Itacaré (BA) - Governador Valadares (MG)
Vicinal + BR 263 até Itabuna + BR 101 até trevo posto Abrolhos + MG 418 + BR 116

Governador Valadares (MG) - São Paulo (SP)
BR 381 (Fernão Dias)

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Carne de bode e a volta para São Paulo

Sabe o que eu descobri? Que eu comi carne de bode sem saber!!! Pois é. No caminho da Bahia até Minas paramos para almoçar na estrada. Como faz falta um posto Graal no nordeste! Paramos num restaurante-lanchonete e pedimos um lanche. O rapaz disse que era pão com carne, só não falou que era carne de bode. Estranhei o gosto e a carne estava meio dura, mas comemos mesmo assim. No dia seguinte o Alex me contou que aquilo era carne de bode! Ergh!

Enfim, superado o episódio do "bode-burguer", saímos de Governador Valadares e paramos em Belo Horizonte para almoçar em família. Ufa! Nada como uma comida de tia depois de três semanas longe de casa.

De Belo Horizonte até São Paulo são aproximadamente 600 km, mas a viagem ficou mais longa pois um acidente com caminhão e carro na Fernão Dias interditou as duas faixas por duas horas! Chegamos em casa quase meia noite, nosso lar doce lar.

sábado, 22 de agosto de 2009

Itacaré - Governador Valadares


Deixamos Itacaré do mesmo jeito que chegamos da primeira vez - debaixo de chuva. E a chuva nos acompanhou na estrada durante quase todo o percurso. Parecia até um consolo pelo fim da viagem e por estarmos deixando para trás um pedaço do Brasil onde é sempre verão. Já rodamos mais de 5.000 km nessa viagem e vimos que o Brasil é grande, bonito, muito rico e muito pobre. As diferenças são gritantes!

Paramos para dormir em Governador Valadares - MG. Amanhã continuamos nossa viagem até São Paulo com uma parada para almoço na casa da Tia Vera em BH.
O ranking da viagem já está pronto, mas não vou postar hoje, assim vocês ficam com a gente mais um tempinho! (rs)

Mirante Hotel
BR 116 - km 415
Governador Valadares - MG

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Último dia em Itacaré

Começamos o dia indo à Prainha com nossos amigos - aquela praia é linda e o dia foi quente - ainda bem que tem um monte de coqueiros para fazer sombra.

Depois fomos à Cachoeira do Tijuípe, ela fica na estrada em direção à Ilhéus, depois da praia de Itacarezinho. Paga-se R$ 10,00 por pessoa para entrar na propriedade que possui um bar-restaurante.
A Cachoeira do Tijuípe é grande e barulhenta, e a água estava uma delícia.

Tem também a Cachoeirinha, mas lá não se pode nadar.

Terminamos o dia almoçando na praia Tiririca. O quiosque Mahalo oferece conforto e lanches caprichados a beira mar.
Amanhã nos despedimos de Itacaré e começamos a descer para São Paulo. Logo mais vou publicar um ranking dessa viagem.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Praia Piracanga e a Ilha do Juliano

Hoje fizemos um passeio de nativo em Itacaré. O Juliano que trabalha na pousada da Paz estava doido pra ir até Piracanga, uma praia quase deserta que fica na península de Maraú. Como hoje era folga dele, ele nos convidou pra irmos juntos e aceitamos.

Para chegar até Piracanga é preciso atravessar de balsa ou canoa, e chegando na península, andar a pé pela praia por 1 hora e meia. É uma boa caminhada, são cerca de 6 km pela areia. Mas todo esforço sempre tem uma recompensa. Em Piracanga o mar e o rio estão paralelos, com uma faixa de areia no meio. Tem um visual lindo! Apesar de ter as duas opções, dispensamos o mar e curtimos uma praia de rio.
A travessia de canoa.

A caminhada.

Repare bem: do lado direito tem o mar, do lado esquerdo o Rio Piracanga.

Depois do rio tem uma ilha, que a gente batizou como Ilha do Juliano. Ele costumava acampar com os amigos dele nessa praia. Lá o Juliano pegou uma meia dúzia de côco pra gente matar a sede. Me senti na ilha de Lost! (rs)

O Rio Piracanga e a Ilha do Juliano ao fundo.

Juliano providenciando as águas-de-côco.

Na volta caminhamos por duas horas até chegar na travessia para Itacaré. Como a maré estava cheia, quase não tinha faixa de areia pra caminhar e a areia estava fofa.

Atravessamos novamente de canoa apreciando o pôr-do-sol - um presente de Deus para fechar nosso dia em Itacaré com chave de ouro.


quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Operação descida

Começou a operação descida. Subimos de carro pelo litoral de São Paulo até a Bahia, demos um pulinho até a Chapada da Diamantina, mas agora precisamos voltar pra casa. É hora de encher o tanque do carro e por o pé na estrada de novo.

Posto de gasolina em Lençóis.

Para que o fim das férias não seja repentino, ao invés de voltar da Chapada direto para São Paulo, vamos fazer uma "escala" em Itacaré. Nossos amigos (Dani e Rogão) também estão lá e amanhã um outro casal que conhecemos na Chapada (Romão e Marta) vão pra Itacaré também.

Resolvemos "cortar" caminho por uma estrada de terra que liga Ubaitaba a Itacaré ao invés de descer até Ilhéus para depois subir de novo. Só não sabíamos que a estrada de terra tinha 45 km! Gastamos o mesmo tempo do que se tivéssemos ido pelo asfalto (via Ilhéus), mas pelo menos conhecemos outra estrada que também tem um visual bonito.


Dez horas depois, aqui estamos, em Itacaré, para curtir mais alguns dias de praia. O pessoal da Pousada da Paz nos recebeu muito bem. Estamos em casa!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Chapada da Diamantina

Sabe o que acontece com quem faz os passeios sem um guia local? Pega a trilha errada e anda por duas horas sem ver nada e sem saber exatamente onde está. Pois é, andamos pra burro hoje, e no caminho errado! Queríamos pegar mais leve pois ontem o dia foi intenso, acabamos nos cansando mais. Mas tudo bem, faz parte da viagem.
As duas horas de trilha errada pelo menos renderam uma foto - Lençóis vista de cima.

Depois pegamos a trilha certa e fomos conhecer os atrativos que estão dentro da cidade de Lençóis. Aliás, eu não falei sobre Lençóis antes. A cidade é pequenina, era uma vila que foi promovida a cidade em 1856. O comércio é bem restrito, supre as necessidades básicas. Sabe aquela história de restaurante que fecha pro almoço? É mais ou menos assim.

Agência bancária, só do Banco do Brasil. O correio é correspondente postal do Bradesco. Se precisar de algum outro banco ou mesmo um caixa 24 horas, tem que ir até Feira de Santana, a 266 km de Lençóis.

Mas voltando aos atrativos naturais, é possível deixar o carro próximo ao hotel Portal de Lençóis onde começa a trilha que permeia o Rio Lençóis.

Serrano
O primeiro atrativo da trilha é o Serrano, uma queda d'água que se divide em vários caldeirões de hidromassagem natural. O visual é interessante, alguns caldeirões são fundos e outros mais rasos.
Salão de areias coloridas
Mais adiante é preciso entrar num pequeno labirinto de pedras para chegar ao Salão de areias coloridas. Essas pedras são raspadas para extração da matéria-prima do artesanato local.
Cachoeirinha
Mais adiante tem a Cachoeirinha. Ela é pequena mesmo, como o nome diz. Na sua base tem um poço raso pra quem quer relaxar numa água um pouco menos fria do que a da cachoeira.
Nesse roteiro ainda tinha Poço Halley e Cachoeira Primavera, mas já estávamos muito cansados para continuar.

No final do dia o prometido pôr-do-sol de cima do Morro do Pai Inácio. Visual lindo, várias pessoas sobem e levam até cadeiras para assistir ao espetáculo.

As férias já estão no fim, então decidimos voltar e ficar mais um pouco em Itacaré, a nº 1 no ranking dessa viagem. Partiremos da Chapada amanhã, mas podemos dizer com certeza: valeu a pena!